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Felicidade e Psicologia Positiva

Um movimento diferente está acontecendo no mundo da psicologia. través da Psicologia Positiva os profissionais dessa área estão sendo levados a uma visão mais aberta, focada nos potenciais, nas motivações e capacidades humanas, enfatizando mais a busca pela felicidade do que o estudo das doenças mentais.

Temas como valores, florescimento da felicidade, fluidez, sentido, amor, gratidão, realização, crescimento e bons relacionamentos estão cada vez mais presentes nas sessões.


Criador deste ramo da psicologia, Martin Seligman (2011) apresenta uma nova compreensão sobre a natureza da felicidade e o bem-estar. Cientista e pesquisador da psicologia, que também sempre trabalhou para o alívio do sofrimento e condições debilitantes, passa a estudar, pesquisar e explorar desde 1998 aquilo que faz a vida valer a pena. Acrescenta ele que os profissionais que trabalham com psicologia positiva como terapeutas ou coachs são os que desfrutam do mais alto bem-estar que conhece. Realmente, observa-se na prática que o trabalho focado em realizações e felicidade tem um impacto extremamente positivo para as pessoas envolvidas no processo.


Na teoria original, no livro Felicidade Autêntica (Seligman, 2002), o autor concebe a psicologia positiva como teoria sobre as escolhas do ser humano, as emoções positivas, engajamento ou entrega, e sentido para a vida, por isso, o Coaching Emocional em muito se assemelha com as técnicas aplicadas em psicologia positiva. A partir desta obra, o bem-estar e os relacionamentos eficazes passaram a ser o grande tema da psicologia positiva com a criação de exercícios específicos para criar a felicidade.


Quando se trabalha com o desenvolvimento de pessoas, a meta do profissional é auxiliar nesse encontro e participar do momento de encantamento que as descobertas pessoais produzem em cada ser humano. É realmente gratificante observar que o correto entendimento sobre a individualidade e reconhecimento de si e seus potenciais, levam à valorização do coletivo inclusive, e à vontade de ampliar as suas ações de contribuição social.


Mas, estas contribuições para fazerem sentido, precisam ser reconhecidas e valorizadas pelo próprio sujeito e pelo grupo pela diferença que cada um busca fazer na vida. E cada um realmente traz em si as características e instrumentos necessários para se desenvolver e agir, provocando as evidências satisfatórias de realização pessoal através dessas diferenças. Quem participa do processo de coaching passa a respeitar e a valorizar totalmente as diferenças, observando que seus antigos julgamentos negativos de si e dos outros já não fazem mais sentido.


O que muitas pessoas querem é ser o que realmente são, o reconhecimento da sua individualidade e da importância da sua missão no mundo. Mas, isso não foi aprendido por todos nós desde cedo. Ao contrário, influenciados pela cultura, aprende-se a dar valor para outras coisas, distantes, muitas vezes, daquelas que motivam o ser a investir no que realmente importa para si. E, crescendo, vamos nos distanciando dos nossos sonhos e das crenças que verdadeiramente gostaríamos de desenvolver, passando a aderir a crença da sociedade, trazendo a sensação de desvalia e de falta de sentido próprio.


Auxiliar na retomada dos valores pessoais, das crenças desejadas a respeito de si, dos outros e do mundo, é papel dos profissionais já referidos, pois as pessoas carecem cada vez mais da sensação de pertencimento e de respeito ao que são e ao que querem fazer para serem felizes ao longo da existência.



Carla Lucenir, Psicóloga (CRP 07/18306)

Coach Emocional, pessoal e executiva

51-999980810

@carla_lucenir

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